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General : VIAGENS PELO MÉXICO - de Victor Hunter - 3ª Parte
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  (Original Message)Sent: 1/12/2007 11:10 AM
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From: MSN NicknameAntonioLourenço54Sent: 1/12/2007 11:26 AM

UMA VIAGEM PARA VER AS BORBOLETAS MONARCA

Por: Victor “Hunter”

 

da série “Viagens por México”

Capítulo - III

 

No planalto que estava a atravessar vi no alto de uma colina, um “casco” de uma velha “hacienda”, e não resisti em parar e tirar-lhe uma fotografia, pois estas “haciendas” estão abandonadas e em ruínas, desde a Revolução Mexicana nos anos de 1910 a 1919.

   
                    Somente algumas, das mais importantes, em alguns estados as transformaram em hotéis de luxo, especialmente no Estado de Morelos, em que há algumas que são de impressionante beleza e majestosidade, e que eu visitei há alguns anos atrás.

Continuei com a minha viagem, até que encontrei, uma patrulha da polícia ecológica com as suas quadrimotos de todo terreno, que me indicaram o caminho a seguir. Abandonei a estrada e começei a subir por uma “picada” de terra e pedra. Tinha que ir muito devagar pois a carocha, é baixa e não queria que alguma pedra me fosse arruinar o cárter do motor. Devagar sempre em segunda, subi, atravessando uma parte da floresta de oyamels, até chegar a uma clareira em que havia umas choças feitas de madeira e onde um guarda ejidal, me parou para cobrar-me 30 pesos pelo passo do carro, como um direito de travessia do ejido. Deram-me o respectivo bilhete, que dizia que esse dinheiro era para a conservação do lugar.

Na referida clareira, fui abordado por umas crianças que me diziam que eles cuidariam o carro. Estacionei e olhei para o que me parecia mais esperto e disse-lhe que me cuidasse o carro e os meus cães, que ficariam nesse lugar. Acordado o preço, abandonei a carocha, e dirigimo-nos às chozas onde iría contratar un cavalo para poder seguir marcha, montanha acima.

Uma vez mais tive que pagar outros 30 pesos (mais o menos 3 dólares), por pessoa, para poder entrar a ver as borboletas. Estavam bem organizados os indígenas desse lugar na forma de cobrar, pois ao darem-me o respectivo comprovante de pago, imediatamente aparecia um guia a oferecer os seus serviços, pois, ninguém pode ir até às borboletas sem ser acompanhado por um ejidatário.

Eu encontrei a um rapaz, Juan, que me disse que tinha um belo cavalo alazão, para que eu subisse a serra. Contratado o serviço, montei e começamos o ascenso, sempre guiado por ele.

                     Notava-se, que a quase 4.000 metros de altitude, o ar era menos denso, ainda que fosse perfumado pelo aroma dos oyamels, que naquele lugar me pareciam gigantes.

Se tivesse que caminhar, depois de ter sido um fumador empedernido durante tantos anos, e de ter abandonado este vício há 8 anos, teria problemas, se não tivesse ido a cavalo, certamente não conseguiria subir tão empinadas ladeiras.

A falta de oxigénio, a essas altura é muito notória, e eu sempre fui homem de planície e de viver perto do mar. As montanhas, que eu encontro belíssimas, não são, definitivamente, as minhas melhores amigas. Por isso sentia-me fantasticamente e confortavelmente bem, na sela do “meu” alazão.

O cavalo resoprava conforme se subia, não creio que pelo esforço, pois era um cavalo acostumado à montanha, mas sim pelo ar frio que estava a fazer naquele momento.

Era um mau momento que estivesse frio, porque assim as borboletas estariam estáticas sem voar, segundo me ia dizendo Juan. Esperaríamos até que viesse sol para poder ver a maravilha de todos aqueles insectos revolutearem entre as árvores da floresta.

 Andámos mais uma meia hora, até que Juan me disse que os cavalos ficariam aí, pois teríamos que caminhar mais ou menos um kilómetro para chegar às borboletas.

Deixamos os cavalos amarrados a umas árvores, e começámos a caminhar; passado um quarto de hora de caminho, começámos a baixar em direcção ao vale o que não me gostou nada, pois sabia que quanto mais baixávamos mais teria que subir depois e, isso não me fazia graça nenhuma, mas lá continuei, tentando não pensar no regresso e gozar da maravilhosa floresta que estávamos a atravessar.

Os oyamels eram gigantescos, um cheiro a terbentina produzido pelas árvores enchia o ar, e entrava-nos até ao mais profundo dos pulmões. Sabia que era benéfico, era como um bálsamo que ia curando aqueles pulmões tão agredidos pelos milhares de cigarros que fumei durante uma vida inteira.

(continua)

 

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Recommend  Message 3 of 3 in Discussion 
From: MSN NicknameIsabel-FSent: 1/21/2007 3:22 PM

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